Circo Crescer indica: Dê uma força para a Arca de Nina acontecer!

Circo Crescer indica: Dê uma força para a Arca de Nina acontecer!

Olha que projeto bacana que você pode ajudar a se concretizar! O Circo Crescer e Viver recomenda! A Arca de Nina quer sensibilizar crianças de todas as idades sobre nosso destino de aventureiros no território do outro: ao conhecer quem está ao nosso redor, somos capazes de entender quem somos. O objetivo dos realizadores é criar um espetáculo para o público infantil onde os adultos possam reviver o gostinho da infância. Eles entendem a arte como intrínseca à educação e, nesse caminho, propõem uma montagem que desperte a preservação da infância e valorize a criança como um indivíduo no processo de construção de saberes. Em tempos de peitos tão fechados, a Arca de Nina quer ser um pouco chave, um pouco zoom, um pouco convite a descobrir que a verdadeira aventura está ao nosso lado, esperando apenas um sim.  Pois é a escuta aberta ao outro que diz a verdade sobre nós.  A Arca de Nina é uma realização e concepção do Atelier Gravulo.

 Para contribuir com o projeto, visite o Site da Benfeitoria 

Saiba mais sobre os “Os sonhadores da Arca de Nina” – O projeto colaborativo:  

As arcas dos nossos sonhos e paixões se cruzaram no oceano do amor pela cena. E, unidos num só porto, pensamos um espetáculo infanto-juvenil sobre as descobertas, invenções, medos e alegrias de ser criança.

A reunião de afetos e habilidades dos artistas-pesquisadores do Atelier Gravulo deu origem à Arca de Nina, uma obra que une pesquisas de teatro de formas animadas – máscaras, bonecos e sombras  – integradas a vídeos, trilha sonora afetuosamente desenvolvida e texto colaborativo para contar a história de uma menina tímida e muito inteligente que se comunica com o mundo de um jeito muito especial.

“Olá, eu sou Nina” – Apresentação e descrição do projeto: 

A história

Todos nós temos um pouquinho de Nina na infância guardada no peito. Ela tem oito anos e meio e vive no mundo imaginário de seu porão (uma mistura de oficina naval, ateliê de bichos de estimação de lata e quartel-general).

As coisas que Nina mais ama: bichos, bichos e a sua arca, que vai levá-la para bem longe dos adultos. E as que ela mais detesta: adultos, casa cheia de adultos e perguntas inconvenientes de adultos. Ah! Os adultos de Nina são sempre pernas nessa história. Nina é tão tímida que tem dificuldade de olhar para cima!

No dia de finalização da Arca, Nina descobre que vai ter festa em sua casa. Ela aciona o Bloqueio Anti-adulto para se proteger dos “invasores”. Nesse mesmo dia, sua mãe entrega a ela um presente inusitado: uma câmera de filmar, na esperança de que Nina crie vínculos e se aproxime das pessoas.

Nina não liga muito para a câmera, ao contrário de Larissa, uma lagartixa adolescente falante estudante de cinema que dá um susto em Nina ao surgir na frente dela. Larissa adora frequentar a casa de Nina porque lá convivem os melhores personagens de todos os tempos: Dona Graça, que tem cara de girafa e jeito atrapalhado, Seu Jackson, um jacarezudo malandro carioca e a enigmática Madame Merê, um tanto enganada sobre sua gata Terência. Ou seria Terêncio?

Com a ajuda amalucada de Larissa e o amor pelos animais, a nossa heroína aprende o valor do zoom, que é a capacidade de se aproximar das pessoas. Quanto mais Nina conhece os adultos, mais descobre suas fragilidades o quanto eles são parecidos com os bichos. Ela se torna o “anjo da guarda” deles, ajudando-os em suas limitações e aprendendo o valor de fazer o bem. A experiência ensina Nina a superar sua dificuldade de socialização, e no coração da menina floresce a vontade de se abrir para o mundo além do porão.

O começo e o fim dessa história são contados por Nina centenária e seu amigo, o robô Chico. Eles são aventureiros intergalácticos em busca das memórias de Nina menina e de uma nova história de aventuras para o pequeno aventureiro Chico, que tem corpo de lata e coração de ouro.

 A construção narrativa: 

A Arca de Nina é a transposição cênica de pesquisas e afetos, de práxis coletivas e investigações da linguagem do teatro para a infância e a juventude.

Os jogos teatrais e improvisos foram conduzidos e costurados numa trama que segue a jornada do herói de maneira surpreendente, mas nada está encerrado nas paredes do texto: o público é coautor dessa aventura.

Nina é uma boneca manipulada de forma direta, interagindo com atores, vídeos, músicas e outras formas animadas. As múltiplas plataformas para contar essa história criam um universo estimulante para os sentidos mas sem perder a força dramática: tudo está integrado à imaginação da pequena Nina.

As origens:

Para aprimorar a pesquisa das formas animadas, as artistas Flavia Lopes e Marise Nogueira participaram em 2015 do curso “TV infantil de qualidade: da inspiração à realização”, da ComKids, no qual puderam desenvolver a criação de filmes de animação com máscaras e bonecos, sempre em busca do olhar da criança.

Com base nessa experiência, a pesquisa para um novo espetáculo passou por referências a livros, músicas, conteúdo audiovisual, investigações sobre os bichos e muita sensibilidade para pedir licença às crianças e criar o mundo mágico e em transformação de Nina.

Mania de porquê – Justificativa

A Arca de Nina quer sensibilizar crianças de todas as idades sobre nosso destino de aventureiros no território do outro: ao conhecer quem está ao nosso redor, somos capazes de entender quem somos.

Nosso objetivo é criar um espetáculo para o público infantil onde os adultos possam reviver o gostinho da infância. Entendemos a arte como intrínseca à educação e, nesse caminho, propomos uma montagem que desperte a preservação da infância e valorize a criança como um indivíduo no processo de construção de saberes.

Em tempos de peitos tão fechados, a Arca de Nina quer ser um pouco chave, um pouco zoom, um pouco convite a descobrir que a verdadeira aventura está ao nosso lado, esperando apenas um sim.

Pois é a escuta aberta ao outro que diz a verdade sobre nós.

FICHA TÉCNICA:

Idealização e Concepção: Atelier Gravulo

Dramaturgia: Aline Macedo em processo colaborativo.

Direção: Flávia Lopes e Marise Nogueira em processo colaborativo.

Direção Musical: Wagner Barreto

Músicos: Nina Krieger e Wagner Barreto.

Direção de Manipulação: Marcio Nascimento 

Direção de movimento: Matheus Lima

Audiovisual e design gráfico: Guilherme Fernandes

Interpretação e Manipulação: Flávia Lopes, Marise Nogueira, Nina Krieger e Tatiane Santoro.

Iluminação: Ana Luzia di Simoni

Figurino: Camila Nhary

Cenário: Tuca

Adereços: Flávia Lopes, Marise Nogueira e Tuca 

Criação de Máscaras e Bonecos: Flávia Lopes e Marise Nogueira

Produção: Pagu Produções Culturais

Arte gráfica: Bruno Dante e Fernando Nicolau

Crescer, Viver e Resistir
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