Livremente inspirado no realismo maravilhoso de Gabriel García Marquez – uma das mais importantes vertentes literárias da América Latina – Febril conta a história de uma família que tem sua vida modificada pela chegada de uma trupe de ciganos no lugarejo em que vivem. A organização hierárquica, social e afetiva se parte e toda a ordem social é alterada. Os conflitos familiares vêm à tona violentamente, até que a cidade explode em uma guerra devastadora. Ao final do conflito, o lugarejo é invadido por pestes e seus habitantes passam a conviver com os mortos.
A Matriarca e o Patriarca representam o esteio da casa, a centralização dos afetos. Seus filhos, o Artista e o Varão, têm como pontos fortes a sensibilidade e a sexualidade, enquanto a Donzela carrega a força da terra e do primitivismo. Os ciganos trazem música, alegria, festa, e desafiam qualquer estrutura existente: O Líder traz a coragem e a ânsia pelo desafio; o Inventor apresenta incontáveis novidades para a cidade; a cigana Amante mostra toda sua beleza e mistério, que seduzem o irmão Varão.
A paz começa a ficar ameaçada quando o irmão Artista, louco de amor, faz uma seresta para a Donzela e é rejeitado. Frustrado e tomado de ódio, ele fica ainda mais furioso ao ver que seu irmão Varão está feliz, junto à cigana Amante. Os dois irmãos duelam e a briga culmina com a morte do Líder Cigano e da Donzela, estopins para o desenrolar de uma terrível guerra. Ao final do conflito, o fantástico Anjo, alvo da paixão do Maior Homem do Mundo, perde suas asas, anunciando uma era de pestes. O Padre tenta conviver com a turbulência e rever a ordem local, mas já não há mais nada a ser feito: o lugarejo passa a conviver com mortos-vivos, em uma total comunhão entre o real o maravilhoso.
Direção: Luis Igreja
Elenco: Carol Costa, Brian Amorim, Cássia Cristina, Gilmar Oliveira, Janaína Costa, Luis Martins, Mário Flávio, Natássia Vello, Pedro Serejo, Renê Carvalho e Rodrigo Ceribelli.
Ano de montagem: 2014
A Matriarca e o Patriarca representam o esteio da casa, a centralização dos afetos. Seus filhos, o Artista e o Varão, têm como pontos fortes a sensibilidade e a sexualidade, enquanto a Donzela carrega a força da terra e do primitivismo. Os ciganos trazem música, alegria, festa, e desafiam qualquer estrutura existente: O Líder traz a coragem e a ânsia pelo desafio; o Inventor apresenta incontáveis novidades para a cidade; a cigana Amante mostra toda sua beleza e mistério, que seduzem o irmão Varão.
A paz começa a ficar ameaçada quando o irmão Artista, louco de amor, faz uma seresta para a Donzela e é rejeitado. Frustrado e tomado de ódio, ele fica ainda mais furioso ao ver que seu irmão Varão está feliz, junto à cigana Amante. Os dois irmãos duelam e a briga culmina com a morte do Líder Cigano e da Donzela, estopins para o desenrolar de uma terrível guerra. Ao final do conflito, o fantástico Anjo, alvo da paixão do Maior Homem do Mundo, perde suas asas, anunciando uma era de pestes. O Padre tenta conviver com a turbulência e rever a ordem local, mas já não há mais nada a ser feito: o lugarejo passa a conviver com mortos-vivos, em uma total comunhão entre o real o maravilhoso.
Direção: Luis Igreja
Elenco: Carol Costa, Brian Amorim, Cássia Cristina, Gilmar Oliveira, Janaína Costa, Luis Martins, Mário Flávio, Natássia Vello, Pedro Serejo, Renê Carvalho e Rodrigo Ceribelli.
Ano de montagem: 2014